Estes são alguns dos livros que temos (e lemos) sobre cerco, artilharia e engenharia antiga e que recomendamos:
Estes são dois dos melhores livros de seu tipo, dedicados exclusivamente à artilharia do período clássico, para os quais são os livros de referência. Temos a sorte de possuir a reedição de 1999 da edição original de 1969, uma vez que estes livros são hoje difíceis de encontrar. Como seria de esperar após tantos anos, o conhecimento e a ciência evoluíram e algumas das interpretações de Marsden são hoje questionáveis, mas ainda constituem a base em que os autores posteriores se basearam e é por onde se deve começar. |
Como o nome implica, é principalmente sobre béstas. Contudo tem um delicioso capítulo final dedicado às máquinas de cerco, uma verdadeira revolução considerando que o livro foi escrito em 1903. O autor reconstruiu um catapulta e uma balista, embora à luz do conhecimento de hoje em dia tenham pormenores anacrónicos e o livro inclui planos para a sua construção. Muitas gravuras e desenhos. Ele inclui uma série muito boa de desenhos e gravuras dessas armas, comentadas com um espírito crítico (tomara que todos os autores modernos fossem assim). Pode-se medir a popularidade deste livro pelo facto de as cópias fac-símile serem baratas e fáceis de encontrar.
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É um livro brilhante, pois traz uma visão fresca sobre o assunto, com uma diferente perspectiva e acesso a fontes anteriormente não publicadas (nomeadamente do Leste europeu). Este livro faz com que alguns livros de historiadores de língua inglesa pareçam fotocópias chatas. Se pretende um livro de referência, arranje este. |
É um livro muito interessante sobre engenharia, com uma pequena parte sobre catapultas. Mas a parte que tem, é muito boa e aborda pontos não focados por outros autores. O livro transmite um sentimento de admiração sobre os engenheiros da época clássica grega e romana. Não tem muitas fotos, alguns diagramas. O capítulo 5 é dedicado às catapultas. Como o livro do Marsden, é um tomo básicoe fundamental. |
Uma edição agradável, muito bem ilustrada com fotos, cobrindo a maioria dos assuntos habituais (hidráulica, fortificações, arquitectura...) e não apenas sobre a bacia do Mediterrâneo (embora principalmente). No entanto, não tem nada sobre catapultas. |
O autor é mais conhecido pelos seus livros de ficção científica e fantasia (Conan), mas neste volume transmite a sua paixão e admiração para os engenheiros do passado. Tem fotos e diagramas (mas não muitos), e é uma boa leitura, não excessivamente técnica ou cheia de calão técnico. |
O livro começa nas primeiras fontes conhecidas na Mesopotâmia e segue até o Império Romano. Não tem muito do género de ilustrações, mas é um livro sério e bem pensado, com uma atenção sobre o tratamento das cidades capturadas em cada época. |
É uma edição maravilhosa e profusamente ilustrada a cores. Embora o livro não ofereça nada novo em termos de ciência ou história, é uma boa revisão geral e introdução ao tema. |
O autor tem um estilo de escrita um pouco chato. É um livro comum, que cumpre, mas não apaixona. As imagens padrão a preto e branco, diagramas e fotos podem ser vistas numa série de outros livros. |
Outro livro comum, que cumpre, mas soa um pouco oco. As mesmas fontes e exemplos podem ser lidos numa série de outros livros. Não se pode deixar de pensar que não seria mau se tivesse um pouco mais de veracidade histórica e espírito crítico: algumas das peças de artilharia apresentadas são apenas fantasia, tal como o livro do Nossov refere (e o do Payne-Gallwey). Vale pelas boas fotografias de reconstituição histórica, incluindo uma série a cores. |
É interessante porque abrange mais de 2000 anos de história de cerco, a partir do período clássico grego até ao século XX. Uma edição muito agradável, com alguns esquemas, mas não muitas fotos. |
Com o aparecimento da artilharia pirobalística moderna, podemos ver que, apesar de algumas coisas mudarem, outras permanecem as mesmas: cercar, romper as muralhas, minar e o tratamento dado às cidades capturadas. |
Um livro sobre a guerra no mundo clássico, entendido principalmente como as épocas de ouro dos gregos e romanos. Vai apresentando a diversa artilharia e a sua evolução. Vai buscar muitas coisas ao Marsden e ao Landels (ou seja não é nada novo, mas são as referências sólidas) mas tem óptimas ilustrações e é um óptimo livro no geral. |
É semelhantes ao livro do Warry, em âmbito e estilo (desenhos maravilhosos), mas com uma visão totalmente independente, como é apanágio de um historiador sério (muita gente podia aprender com estes dois). Não é assim muito detalhado na artilharia, mas o Appendix 2 tem algumas das melhores e mais conhecidas ilustrações de artilharia de torção. |
Se pretende ir direito à fonte, o Livro X deste Tratado refere-se a armas e práticas de cerco a partir do seu Capítulo 10, incluindo a descrição dos componentes dos “escorpiões” (Scorpio) e catapultas e as suas proporções. Temos a sorte de ter sido recentemente republicado pelo IST, numa tradução portuguesa anotada de M. Justino Maciel.
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É um livro Clássico, escrito em sec. III em complicadas condições militares e políticas (desintegração do Império Romano) e aborda por alto a utilização e os tipos de artilharia da época. |
É um livro divertido e prático sobre construir brinquedos e modelos que usam os princípios da artilharia acima mencionados. |
And, of course, all the Osprey’s, that are good quick-reference books, with nice illustrations and they have been expanding on the siege theme:
Medieval Siege Warfare |
Medieval Siege Weapons 1: Western Europe |
Medieval Siege Weapons 2: Byzantium, the Islamic World and India |
Siege Weapons of the Far East: AD 612-1300 v.1 |
Siege Weapons of the Far East: AD 960-1644 v.2 |
Siege Warfare in the Roman World: 146 BC-AD 378 |
Ancient Siege Warfare: Persians, Greeks, Carthaginians and Romans, 546-105 BC |
Greek and Roman Siege Machinery 399 BC-AD 363 |
Greek and Roman Artillery 399 BC - AD 363 |
· Dietwulf Baatz (1978) “Recent Finds of Ancient Artillery”
· Werner Soedel and Vernard Foley (1979) “Ancient Catapults”
· V.G. Hart and M.J.T. Lewis (1986) “Mechanics of the Onager”
· Paul E. Chevedden, Les Eigenbrod, Vernard Foley and Werner Soedel (1995) “The Trebuchet “
· John Anstee (1998) “’Tours de Force’ an experimental Catapult/Ballista”
· Paul e. Chevedden (2000) “The Invention of the Counterweight Trebuchet: A Study in Cultural Diffusion”
· Eliseo Gil, Idoia Filloy and Aitor Iriarte (2000) “Late Roman military equipment from the city of Iruña/Veleia”
· Alan Wilkins (2000) “Scorpio and cheiroballistra”
· Donald B. Siano (2001) “Trebuchet Mechanics”
· Aitor Iriarte (2003) “The Inswinging Theory”
· Current World Archaeology (2003) “Roman Artillery - The archaeology of a Roman technological revolution: the cheiroballistra”
Roger Lankford é um amigo e as suas armas e armaduras são as melhores, sendo as espadas quase inquebráveis.
A sua abordagem de manter o aspecto medieval mas utilizar engenharia de materiais modernos para oferecer uma peça fiável e segura, é similar à do Cerco21.
O site do Kurt Suleski parece que existe desde o início da Internet, mas agora tem um nome DNS, não apenas o número-ponto-número. Ele inspirou muita gente a construir armas de cerco e tem imenso conteúdo nas suas páginas, incluindo fotos e esquemas de construção.
Espada Lusitana (http://www.espadalusitana.com/)
Grupo de recriação histórica portuguesa especializado em esgrima, onde temos vários amigos.
FPE - Federação Portuguesa de Esgrima (http://www.fpe.pt/)
Esta federação organiza e orienta a prática e a competição de esgrima moderna.
FPEA - Federação Portuguesa de Esgrima Histórica (http://fpesgrimahistorica.com/)
Federação recém-criada para orienta e regulamenta as práticas de esgrima antiga e histórica.
FABP - Federação dos Arqueiros e Besteiros de Portugal (http://www.fabp.pt/)
Esta Federação organiza o Campeonato Nacional de Caça e Campeonato Nacional de Campo, onde se pode atirar com bestas e arco longo ou arcos tradicionais.